Similar ao Partido Pirata sueco e suas principais pautas — reformar as leis de copyright, abolir o sistema de patentes e defender o direito à privacidade online –, que será fundado neste sábado (28) o Partido Pirata Brasileiro. O Metro1 conversou com alguns dos membros fundadores, inclusive baianos, presentes na Campus Party Recife, que contaram um pouco sobre o que o partido pretende defender.

Kristian Pasini, 27, baiano de Salvador, conta que já acompanhava o partido sueco e que, como a maioria dos membros (que são de várias partes do Brasil), descobriu a ideia de criação do partido brasileiro e interagiu com outros membros através da internet. “O partido começou a se organizar agora, então ainda não temos uma pauta definida, ela será feita de forma colaborativa. Estamos organizando primeiro a convenção para depois pensarmos quais serão as pautas específicas para a Bahia”, explicou.

Metro 1

O movimento começou a se formar no final de 2007, mas, para o partido ser de fato fundado, 101 pessoas precisam assinar. “A gente já tem associados, mas, para ter filiados mesmo, só depois que conseguirmos 500 mil assinaturas registradas no Tribunal Superior Eleitoral”, disse Fabrico de Souza, que falou ainda sobre a pauta brasileira.

“Compartilhamos algumas ideias do partido sueco, mas, aqui, vamos lutar por neutralidade de rede, ou seja, que haja tráfego de dados de forma livre, sem censura, de forma igualitária”, explicou.
Saiba mais sobre o Partido Pirata Brasileiro clicando aqui:   http://www.partidopirata.org/quem-somos.html
Por Larissa Oliveira Do Metro1
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